terça-feira, 10 de novembro de 2009

Presente de Aniversário - I



Ao som de Cazuza, meio bossa nova e rock e roll, escrevo para distrair, dar sono e quem sabe exprimir um tanto de reflexão.


Pois bem, faço ... anos e confesso que ainda não sei digitar nessa porra de notbook, definitivamente é uma merda! Mais não vou me ater a esse percalço, quero discorrer acerca da noticia que acabei de ler no site da blogueira anti-lula, Adriana Vandoni.

Amanhã, no dia do meu prestigiado dia, Deus me concedeu a possibilidade de soltar os fogos da justiça, amanhã, além do churrasco que pretendo fazer com a cota dos amigos próximos, será julgado pelo CNJ o processo administrativo contra o ex todo poderoso do nosso sodalício Tribunal de Justiça, desembargador José Ferreira Leite, denunciado pelo então Corregedor Geral, Orlando Perry, por ter simplesmente desviado recursos públicos para a construção de um desses templos aonde reza a lenda, utilizam-se para as reuniões secretas dos paladinos da irmandade.

Pois é, fora um empréstimo, uma doação ou algo do tipo, mais só se sabe que existe um processo e que o sacro dinheiro público fora para a terra do além!

É uma vergonha, é piada e quanto mais fico barbado, mais piadas aparecem á tona. É um Deus nos acuda, pois, com todo respeito, “PQP”, se o chefe dos caras que aplicam a Lei no caso concreto esta submetido a esse tipo de escândalo, qual é a credibilidade de nossos TOGADOS?

Meus Senhores, com as pontuais exceções que acredito que não deva existir ou, se ainda existe não se manifestou, o Templo da Justiça e seus sacerdotes, se equiparam em grau, número e gênero com aqueles que fazem do poder legislativo uma verdadeira zona.

Ou seja, quando vejo um sacerdote de Têmis, vejo também o reflexo daqueles que se omitiram diante da velha prostituta acentada no trono do Senado Brasileiro, que omitiram, acobertaram sem escrúpulo algum, as mazelas do então presidente José Sarney!

Nesse talho, digo que qualquer semelhança com a nossa organização judiciária não é mera coincidência!

Afinal, cadê a AMM-MT?

Não deveria ela, como entidade que agrega os juízes desta federação dar uma resposta a esse sofrido povo?

... (shhhhhh!!!)

Todavia, como disse acima, em que pese o doloso silêncio de muitos togados, espero as pontuais exceções em nosso judiciário nacional, se manifestem, julguem com toda paz e protegidos pelas garantias constitucionais, esse tal processo administrativo, fazendo jus a toga e a toda pose ilibada de nosso Poder Judiciário.

Oxalá me conceda este presente, pra mim e para toda a sociedade, e que assim, eu possa soltar os fogos da Justiça!