sábado, 29 de maio de 2010

ELEIÇÕES PARA REITORIA – “REFLEXÃO E MUDANÇA” – Parte I.

O maior aprendizado que pude extrair dos bancos da faculdade, posso afirmar de forma objetiva, é que a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, parte necessariamente de uma profunda reflexão sob o aspecto política e social quanto ao papel que cada um de nós acadêmicos possui dentro da Universidade e, por conseqüência, nos demais setores da sociedade.


A Universidade em virtude de sua natureza pluralista e agregadora de pessoas das diversas camadas sociais, revela além dos traços culturais, práticas e condutas perpetradas por setores da classe política que tanto criticamos nas salas de aula, em reunião de família ou amigos, na igreja e etc.

Em síntese, infelizmente na Universidade, também existem agentes de caráter e conduta duvidosa na condução da res publica. Ou seja, assim como na seara política extra-universidade existe toda uma relação sistêmica e estabelecida sob a égide do clientelismo coronelista, que pelo que se conclui é o que da sustentabilidade e ressonância política aos “Rivas”, “Henrys” e “Malufs” da vida.

Para melhor compreensão dos fatos, façamos um paralelo de nossas conhecidas DEFICIÊNCIAS com as mazelas sociais que assolam o nosso país, tais como a falta de segurança pública, o descaso com a saúde, as péssimas condições do sistema educacional da rede pública de ensino, a precariedade da infraestrutura e até mesmo a ineficiência dos poderes públicos (legislativo, executivo e judiciário) no exercício de suas funções. Todas elas, fatalmente têm um elemento gerador em comum - a CORRUPÇÃO. O mau uso do dinheiro público e a utilização das estruturas governamentais para a satisfação de interesses particulares são os vetores componentes que resultam na triste realidade acadêmica e social que estamos inseridos.

É nessa lógica, do que esta colocado é que encontramos a resposta e explicação para o atual estado fisiológico e estrutural da Unemat, que notadamente, aliás, o resultado do maior CONCURSO PÚBLICO DO PAÍS revelou que por si só, estão apodrecidas e viciadas por práticas imorais.

Ora, não é por menos que existem no Ministério Público, mais de 85 procedimentos civis com o escopo de investigar todas essas irregularidades as quais são diuturnamente discutidas e veiculadas em todo o Estado.

Esse escândalo resultou na instauração de uma CPI na Assembléia Legislativa, onde, diga-se de passagem, o nosso atual Reitor tem se furtado a comparecer à referida Casa Legislativa para a sua oitiva.

É uma vergonha!

São por esses FATOS, devido aos desmandos administrativos e pelo estado de imoralidade em nossa universidade, é que se tem como exemplo, em nosso curso, a oferta de MEDICINA LEGAL, disciplina de extrema importância, ser aplicada da maneira como esta: Modularmente e sem nenhum respeito para com a FACULDADE DE DIREITO e os seus acadêmicos!

Tudo isso acontecendo mesmo o Estado pagando a referida docente com o dinheiro de nossos tributos, a quantia integral de 90 Horas aulas.Descaso com o dinheiro público sob o aval da gestão e da Direção da Faculdade.

Mais outro vergonha, apenais mais outra!

Portanto, zeloso pelos princípios democráticos que devem orientar e se consolidar com a realização das eleições para reitoria, é que façamos uma convicta REFLEXÃO deste momento e com perspectiva de MUDANÇA do atual quadro institucional, primando pelos VALORES éticos e de cidadania, haja vista estudarmos diuturnamente a incansável Luta pela Justiça, pela Ética e Moralidade, que indubitavelmente erigem em nossas consciências, o fiel cumprimento das obrigações MORAIS que se exige do CIDADÃO na construção de uma sociedade como dito alhures, LIVRE, JUSTA e SOLIDÁRIA, para todos.



Diogo P. Botelho, acadêmico do 8º Semestre e que não irá trair os ideais de Justiça aprendidos nesta academia durante essas eleições.

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